Segundo a Organização Mundial da Saúde, as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo inteiro, correspondendo a 31% dos óbitos. No entanto, muitas dessas doenças podem ser prevenidas se houver um acompanhamento precoce do indivíduo e mudança nos hábitos de vida. Nesses casos, o cardiologista é o profissional mais indicado para isso. Mas quando visitá-lo?
Visitando o cardiologista
O melhor momento para agendar uma consulta varia de pessoa para pessoa e depende do sexo, da idade e da presença ou não de fatores de riscos e sintomas de doenças cardiovasculares.
Especialistas apontam que quando não houver nenhum sintoma ou fator de risco (como doenças cardíacas congênitas ou dores), o ideal é que os homens visitem o cardiologista anualmente a partir dos 45 anos e as mulheres a partir dos 50 anos (quando termina a fase da menopausa).
Outro fator que deve ser considerado é se a pessoa tem histórico familiar de doenças cardíacas. Quando o paciente tem familiares com diabetes, hipertensão, doenças coronarianas ou que sofreram algum tipo de doença súbita como o infarto, a idade da primeira consulta com o cardiologista deve ser reduzida para 30 anos para os homens e 40 para as mulheres.
Pessoas com fatores de risco para doenças cardíacas, tais quais as sedentárias, obesas, tabagistas, que consomem álcool em excesso ou com uma dieta rica em gorduras também devem procurar um cardiologista mais cedo: 30 anos para homens e 40 anos para as mulheres. Nesses casos, visitar o cardiologista é muito importante para receber esclarecimentos dos males desses comportamentos e mudar o estilo de vida. Além disso, o profissional irá solicitar exames e monitorar os parâmetros fisiológicos do paciente até que eles se normalizem.
No entanto, em qualquer idade, se o organismo der sinais de que não está funcionando bem, o cardiologista deve ser procurado o quanto antes. E quais seriam estes sinais?
- Cansaço excessivo;
- Falta de ar, seja em repouso ou após realizar algum esforço físico;
- Dores no peito;
- Dores de cabeça sem a presença de sinusite, problemas oftalmológicos ou doenças neurológicas;
- Inchaço nos pés, tornozelos ou pernas;
- Dificuldade para dormir;
- Palpitações;
- Batimentos cardíacos irregulares, descompassados;
- Palidez;
- Pele azulada, principalmente nas extremidades, como os dedos;
- Desmaios.
Indivíduos que querem iniciar uma atividade física, como ir à academia, jogar futebol, praticar tênis etc, também devem ser avaliados por um cardiologista antes de iniciarem suas atividades físicas.
Os exercícios físicos são fundamentais na prevenção de doenças cardiovasculares, mas o início repentino da prática também pode oferecer alguns riscos. Dessa forma, é necessário fazer uma avaliação com o cardiologista para certificar-se de que está tudo bem para começar.