As doenças cardiovasculares são líderes em morte no mundo, sendo responsáveis por quase 30% das mortes no Brasil. Muitas dessas mortes ocorrem em decorrência de um infarto. Para que você fique de olho na saúde do seu coração, descreveremos a seguir os sinais que podem indicar a ocorrência de um infarto (ou ataque cardíaco, como é popularmente conhecido).
Um ataque cardíaco acontece a partir da interrupção do fluxo de sangue necessário para que o coração funcione de forma correta. Isso ocorre quando as artérias que irrigam o órgão apresentam algum problema ou entupimento. Em situações assim, os sintomas surgem no corpo de forma aguda, indicando que o músculo cardíaco está em sofrimento. E se você também quiser saber mais sobre o infarto (causas e como evitá-lo), dê uma olhada nesse outro artigo que preparamos aqui.
Sinais que o corpo pode dar no momento do infarto
Os órgãos e tecidos do corpo são interligados e interdependentes, ou seja, um depende do outro para funcionar bem. Desta forma, o músculo cardíaco não funciona sozinho, portanto, o seu corpo inteiro pode sentir os efeitos de um infarto.
A seguir, descreveremos os principais sinais que o seu corpo ou alguém próximo de você possa apresentar no momento de um infarto. Os sintomas são crescentes e podem ir piorando gradativamente por várias horas.
Fique atento a esses sinais e peça socorro o mais rápido possível ou leve alguém correndo para o hospital, caso desconfie que essa pessoa esteja sofrendo de um ataque cardíaco. E existe uma razão para isso: a cada minuto sem sangue, podemos dizer que o músculo cardíaco morre um pouco, formando uma necrose que pode nunca mais ser recuperada e causar graves danos ao órgão, podendo levar o paciente à óbito.
1. Dor na região torácica
O primeiro sinal que o corpo dá pode ser externado como dor na região do tórax e peito. Geralmente, é irradiado de diferentes maneiras para os braços, ombros, costas, pescoço e mandíbula. A dor acontece de forma súbita, durante atividades do dia-a-dia ou até mesmo dormindo. Essa dor não passa nem mesmo quando a pessoa fica em repouso.
2. Falta de ar
A sensação de aperto no peito pode interferir nos pulmões, refletindo em dificuldade de respirar. Dessa forma, o paciente pode sentir falta de ar ou desconforto ao respirar.
3. Tosse seca
4. Palpitações
Esse sintoma às vezes acompanha um infarto por conta das arritmias (batimentos irregulares do coração) provocadas pelo ataque cardíaco.
5. Náusea, vômitos, indigestão, azia ou dor abdominal
Esses são uns dos sintomas que mais confundem os pacientes e médicos, que acreditam que esses sinais sejam apenas um desconforto digestivo de “algo que não caiu bem”. No caso de um infarto, esses sintomas não aparecem sozinhos: eles vêm acompanhados de outros sintomas indicativos de um ataque cardíaco.
6. Suor frio
O suor frio é um sinal de alerta, emitido pelo corpo por multiples causas, entre elas, quando uma pessoa está infartando.
7. Fraqueza excessiva e repentina
8. Tontura
9. Desmaio
Algumas pessoas podem ter uma síncope (perda da consciência), decorrente de uma arritmia ou parada cardíaca.
10. Ansiedade e agitação
Durante um infarto, o paciente pode sentir ansiedade e mostrar-se agitado.
É importante tentar diferenciar um infarto de uma crise de pânico, já que ela também pode apresentar sintomas de ansiedade, agitação e, inclusive, dor no peito.
Em primeiro lugar, é bom ter em mente que os sintomas percebidos durante uma crise de pânico não duram tanto quanto os de um infarto. Os suores, a arritmia, a falta de ar e a dor no peito têm duração variável, mas não passam dos 20 minutos. Já no infarto, esses sintomas se prolongam por muito mais tempo. Além disso, a intensidade da dor na crise de pânico é muito menor que a do infarto, que, normalmente, só cessa se medicada em hospital. No entanto, na dúvida, sempre leve o paciente ao hospital. Lá, os médicos avaliarão o doente e saberão identificar se se trata de um infarto ou de uma crise de pânico.
Alguns dos sinais relatados podem parecer sintomas simples e inofensivos, mas podem ir piorando de maneira progressiva. Sendo assim, quanto mais cedo o paciente chegar ao hospital, mais fácil será diminuir os danos.
