A doença cardíaca congênita é uma alteração na estrutura do coração que ocorre enquanto o feto ainda está se desenvolvendo dentro do útero materno. É a alteração congênita mais comum e uma das principais causas de óbito relacionados a malformações congênitas, podendo afetar cerca de 1 em cada 100 crianças, segundo dados da American Heart Association.
Não se sabe ao certo o que causa essas malformações, mas alguns fatores ambientais e genéticos podem aumentar esse risco. São eles:
- Alterações genéticas ou cromossômicas na criança, como a síndrome de Down, Síndrome de DiGeorge, Síndrome de Marfan, Síndrome de Noonan, Trissomia 13 e Síndrome de Turner;
- Uso de certos medicamentos como anticonvulsivantes, anti-inflamatórios, ácido retinóico, lítio durante a gravidez;
- Uso de álcool ou drogas durante a gravidez;
- Infecção viral materna, como toxoplasmose rubéola, no primeiro trimestre de gravidez;
- Pais ou irmãos com uma alteração cardíaca congênita pode dobrar esse risco;
- Mães com diabetes tipo 1 ou tipo 2, hipotireoidismo ou lúpus eritematoso sistêmico;
- Idade materna na gestação maior que 35 anos;
- Gestação de gêmeos ou múltiplos;
- Gravidez por fertilização in vitro.